sexta-feira, 11 de março de 2011

“PESSOA COMPROMETIDA”

Quando perguntamos a qualquer empresário, gerente, supervisor, professor ou outras pessoas em geral sobre o que elas sentem falta nas pessoas de seu relacionamento, a resposta é sempre a mesma:


“GOSTARIA QUE AS PESSOAS FOSSEM MAIS COMPROMETIDAS”.

Mas, afinal, o que é, de fato “ser uma pessoa comprometida”?

Uma pessoa comprometida faz tudo com atenção aos detalhes. Ela fica atenta a tudo, procurando fazer sempre o melhor...

Uma pessoa comprometida termina o que começa, não deixando seus deveres pela metade...

Uma pessoa comprometida quando tem uma tarefa a cumprir, vem com soluções e não trazendo mais problemas...

Uma pessoa comprometida pergunta sempre o que não sabe e sempre demonstra interesse em aprender. Ela se aprofunda até dominar aquilo que desconhece...


Uma pessoa comprometida cumpre prazos e horários e não deixa os outros esperando...


Uma pessoa comprometida não vive dando desculpas por seus atos e nem procura culpados pelos erros cometidos...


Uma pessoa comprometida não fica reclamando da vida e muito menos de seu ambiente de trabalho e de pessoas. Ela age para modificar e melhorara realidade...


Uma pessoa comprometida não desiste facilmente. Ela não descansa enquanto não vê o problema resolvido. Os obstáculos não a impedem que vá atrás da solução...


Uma pessoa comprometida está sempre pronta a colaborar. Ela participa, dá idéias e faz sempre mais do que esperam dela.

PENSEM, SERÁ QUE SOMOS COMPROMETIDOS...


Texto gentilmente enviado pelo Sr. Mazzella

Relacionamentos

RELACIONAMENTOS


Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que, os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: Há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.


Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.


Explico-me.


Para começar, uma afirmação de Nietzsche com a qual concordo inteiramente.


Dizia ele: “Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: Você crê que seria, capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice”?


Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.


Sheerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme “O Império dos Sentidos”.


Por isso, quando o sexo já estava morto na cama e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites.


O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fosse música.


A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.


Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ”Eu te amo...”


Barthes advertia: “Passada a primeira confissão, “eu te amo” não quer dizer mais nada. É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética”.


Recordo a sabedoria de Adélia Prado: “Erótica é a alma”.


O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.


Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua “cortada”, palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar.


O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo.


Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.


O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.


Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.


Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui, ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...


A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras.


Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá...


Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada.


Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão...


O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento.


Aqui, quem ganha sempre perde.


Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.


O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor...


Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...


RUBEM ALVES

Texto gentilmente enviado pelo Sr. Mazzella

Pense nisso


Texto gentilmente enviado pelo Sr. Mazzella